Os médicos de família consideram que a pandemia de Covid-19 aumentou as dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, principalmente em alguns grupos, como os idosos. Estes são resultados já conhecidos de um estudo internacional coordenado por uma investigadora do CINTESIS/Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

Ana Luísa Neves , citada pela Agência LUSA, ressalva que as tecnologias digitais terão tido também “um efeito positivo” na redução global do risco de transmissão da Covid-19 na monitorização dos doentes infetados, na prestação de cuidados preventivos e no acompanhamento de doenças crónicas.

Os resultados preliminares do estudo em curso indica as perspetivas dos médicos de família de vários países sobre a utilização das tecnologias digitais nos cuidados de saúde primários imposta pela pandemia da Covid-19. A equipa de investigação irá agora conhecer as perceções dos próprios utentes desses cuidados.

“É um imperativo ético retirar desta experiência as lições necessárias para perceber como, em que circunstâncias, e com quais grupos de doentes estes modelos poderão continuar a ser usados no futuro”, destaca a investigadora.

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