Altamiro da Costa Pereira, coordenador do CINTESIS e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), resume algumas reflexões e recomendações “a quem tem a responsabilidade de combater a presente guerra sanitária que todos estamos a viver”.

Como escreve no jornal Público, a primeira medida é o distanciamento físico social, que “poderão ter um enorme efeito na travagem ou desaceleração da epidemia, constituindo assim a nossa maior esperança e aposta para se evitar uma verdadeira disrupção do nosso sistema de saúde, com gravíssimas consequências na mortalidade não só nos doentes infetados por covid-19, mas talvez ainda mais entre todos os outros doentes que continuam, neste preciso momento, a precisar de cuidados médicos regulares e diferenciados, tais como os doentes oncológicos ou os hemodialisados”.

A segunda recomendação vai no sentido da instituição urgente de uma “estrutura de comando operacional” e a terceira refere-se à transformação provisória do Ministério da Saúde num “verdadeiro Ministério da Guerra ou da Defesa Nacional” com uma “linha de comando bem definida” para “articular melhor todos os possíveis atores envolvidos nesta guerra, desde entidades públicas e privadas a organizações empresariais ou de voluntários, da área da saúde, logística, autárquica ou industrial”.

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