De que modo a intervenção familiar pode ajudar os doentes com insuficiência renal terminal em tratamento de hemodiálise? Daniela Figueiredo, investigadora do CINTESIS/Universidade de Aveiro, explicou os objetivos deste projeto, numa entrevista ao programa Mentes Que Brilham, do Porto Canal.
“Esta condição implica alterações na vida do doente e da família e tem grande impacto do ponto de vista psicológico e social. Os familiares têm um papel muito importante e podem sofrer alguma sobrecarga associada a este papel que desempenham em termos de suporte. No sentindo de evitar uma disrupção, faz todo o sentido que a família possa ser intervencionada”, diz a especialista. Espera-se que o apoio à gestão desta doença crónica possa até, em última análise, melhorar a adesão e a elegibilidade destes doentes para transplante.
Em Portugal, há cerca de 12 mil doentes em hemodiálise, a maior parte dos quais tem mais de 65 anos de idade. Portugal é um dos países europeus com uma taxa de prevalência de terapia renal de substituição mais elevada, existindo cada vez mais pessoas em idade avançada a iniciar tratamento hemodialítico.
A entrevista completa está disponível aqui.