Em Portugal, apenas 4,5% das vítimas de paragem cardiorrespiratória sobrevivem, uma percentagem bastante abaixo da que é registada noutros países, como alerta Carla Sá Couto, investigadora do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde/Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em entrevista ao Canal S+.

A especialista realizou um estudo para conhecer as competências dos cidadãos em matéria de suporte básico de vida e para saber a sua disponibilidade para receber formação, nomeadamente nos seus postos de trabalho ou em escolas. Uma das soluções pode ser a aplicação, em escolas e empresas, de um dispositivo que visa melhorar as capacidades técnicas nesta matéria.

Também em entrevista ao Canal S+, Abel Nicolau, do CINTESIS, explica como esse dispositivo pode ser usado quer por leigos, quer por profissionais de saúde para treino de competências de reanimação. O objetivo é melhorar o socorro imediato às vítimas e aumentar o número de sobreviventes.