O CINTESIS está a participar no projeto SINDIA, cujo objetivo é “compreender o modo como as desigualdades sócio-espaciais afetam as pessoas que vivem com demência e os seus cuidadores informais”.

Oscar Ribeiro e Liliana Sousa são os dois investigadores do CINTESIS/Universidade de Aveiro envolvidos neste novo projeto interdisciplinar, que reúne especialistas das áreas da geografia humana e da saúde, da psicogerontologia, da gerontologia social, da economia e das ciências da saúde.

Nas palavras de Oscar Ribeiro “pretende-se, numa primeira instância, compreender o modo como as desigualdades socio-espaciais afetam as pessoas com demência e os seus cuidadores ao longo da trajetória da doença, ou seja, desde o estabelecimento do diagnóstico até à sua gestão em fases mais avançadas”.

A este primeiro grande objetivo, segue-se o de perceber como poderão ser promovidas medidas, políticas e estratégias que visem a redução das desigualdades em saúde entre populações e territórios.

Apoiado financeiramente pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o SINDIA é liderado pelo Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT – Universidade de Coimbra).

Além do CINTESIS@RISE, participam neste projeto outras instituições, nomeadamente a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e as Universidades de Liverpool e de Lancaster, no Reino Unido, entre outras entidades.

Uma das primeiras iniciativas do projeto, um webinar com uma conferência e uma mesa redonda sobre “Desigualdades e Demência”, decorreu no dia 17 de Abril.

A demência é uma doença neurodegenerativa, incluindo a doença de Alzheimer, a demência de corpos de Lewy e a demência frontotemporal. Atualmente, vivem, no mundo, 55 milhões de pessoas com demência. Em Portugal, são cerca de 200 mil pessoas.