Bernardo Sousa Pinto, investigador do CINTESIS, recebeu hoje, dia 22 de fevereiro, o Prémio Maxdata Excelência em Medicina.
“Fiquei relativamente surpreendido pela atribuição do prémio. Considero que é um reconhecimento pelo trabalho que desenvolvi”, reage o doutorando, para quem o segredo do sucesso está em “complementar as aulas teóricas com a investigação e com a docência”, o que permite “compreender os conteúdos teóricos de outra perspetiva e perceber a sua relevância e possível aplicabilidade na prática”.
O investigador avalia também a sua integração no CINTESIS como uma mais-valia para o seu trajeto académico de exceção. “Existir uma rede de investigadores de diferentes áreas é bastante vantajoso. O CINTESIS poderá ser uma força de mudança no paradigma de investigação em Portugal porque foca áreas relativamente pouco investigadas até aqui e que fazem muita falta”, considera.
Com apenas 23 anos, Bernardo Sousa Pinto está no primeiro ano do Programa Doutoral em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde (PDICSS), desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com o apoio do CINTESIS.
O seu objetivo é avaliar o impacto e a magnitude das alergias a medicamentos em termos clínicos e nos serviços de saúde. Esta é, de resto, uma área em que já havia estudado durante o mestrado, tendo assinado, em 2015, uma revisão sistemática publicada no JACI (The Journal of allergy and clinical immunology) sobre o papel da expressão de um gene específico na alergia a um fármaco usado em doentes com VIH.
Além de investigador, Bernardo Sousa Pinto é docente de Bioestatística e Introdução à Investigação e de Imunologia, tendo já publicado 12 artigos científicos e conference papers.
O Prémio Maxdata Excelência em Medicina, entregue pela Maxdata Software durante a cerimónia do Dia da FMUP, distinguiu-o como o melhor aluno do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, no ano letivo de 2015/2016, precisamente o último do seu Mestrado, concluído com a média de 18 valores.