Muitos dos materiais utilizados para controlar a diabetes estão a ser mal descartados, alerta um estudo que contou com a participação de investigadores do CINTESIS/Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

Intitulado Material médico cortante em Portugal: um estudo transversal das práticas de eliminação entre a população diabética, este trabalho auscultou perto de 1500 diabéticos de quatro concelhos do Norte de Portugal.

“Segundo o estudo, 68,1% das agulhas ou dispositivos com agulhas e 71,6% das lancetas foram depositadas no lixo comum e menos de 20% dos mesmos materiais foram devidamente entregues em instituições de saúde”, pode ler-se no site da FMUP.

Os autores, citados na notícia, consideram que “a gestão dos subprodutos do tratamento da diabetes deveria ser uma preocupação urgente e merecer a atenção da comunidade científica e das autoridades sanitárias”.

O estudo é da autoria de Ana Luísa Corte-Real, Leonor Luz Duarte, Ana Luísa Teixeira, Maria Vaz Cunha, Catarina Calheno Rebelo, Ana Correia de Azevedo, João Mário Pinto, Andreia Faria, Sofia Sacramento, Filipa Machado, Daniel Martinho-Dias e Tiago Taveira-Gomes.

Fonte: www.med-up.pt