O Congresso Internacional de Investigação em Enfermagem (NURSID 22) irá realizar-se entre os dias 14 e 15 de julho, na Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), com organização e participação de investigadores do CINTESIS/ESEP. O tema da edição deste ano é o “Futuro da Investigação em Enfermagem”.

A sessão de abertura está marcada para as 11h30, estando previstas as presenças do coordenador do CINTESIS e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), Altamiro da Costa Pereira, do presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Luís Carvalho, da coordenadora do Doutoramento em Ciências de Enfermagem do ICBAS/Universidade do Porto, Maria João Oliveira, e do investigador principal do grupo NursID do CINTESIS/ESEP, Carlos Sequeira.

“O principal objetivo do congresso é a partilha de projetos e de resultados de investigação. Outro objetivo é fazer do congresso um ponto de encontro de investigadores com a intenção clara de “somar” sinergias na produção de mais e melhor investigação”, explica Carlos Sequeira.

Neste congresso em particular, continua, “pretendemos ouvir diferentes ‘atores’, dos contextos clínicos, empresas e instituições de ensino, de forma a promovermos uma melhor articulação entre as necessidades de investigação e a formação”.

“Outra marca deste congresso é homenagear uma pessoa que deu muito à investigação, a professora Corália Vicente. O reconhecimento do seu papel é, para nós, muito significativo”, sublinha.

De acordo com Carlos Sequeira, “a investigação é fundamental para a qualidade das práticas clínicas. É por via da investigação que se atualizam as práticas clinicas, pedagógicas e de gestão, que se garante práticas de qualidade, ou seja, com eficácia e ou efetividade comprovada, que se obtém informação sobre indicadores epidemiológicos, indicadores de resultado e de processo, fundamentais para orientar as politicas de saúde, que se garante a segurança dos cuidados às pessoas e que se melhoram as práticas de gestão”.

No caso do grupo que lidera no CINTESIS, o balanço, nesta área, é muito positivo: “A investigação tem evoluído de forma muito significativa, em virtude do número crescente de investigadores, do maior investimento na investigação e de uma maior consciencialização sobre a importância da investigação por parte de diferentes agentes, como instituições de ensino, instituições de saúde, empresas e sociedade em geral”.

No contexto do CINTESIS e do RISE, acrescenta, “o apoio à publicação e o acesso a redes de investigação, tem ajudado a alavancar o impacte da investigação. Nos últimos 10 anos aumentamos em 1000% o número de publicações indexados à Scopus e Web of Science. Do total de publicações registadas em bases de dados referenciais, apresenta-se um fator de impacto com uma média calculada de 1,703 (dados de 2021), o que demonstra que, para além de mais publicações, também de publica em revistas de maior qualidade”.

Do mesmo modo, “os projetos têm reunido um número crescente de investigadores. Por exemplo, o projeto de Literacia e Saúde Mental Positiva, integra atualmente 60 investigadores de Portugal, Espanha, Colômbia e Brasil”.

Para Carlos Sequeira, “o futuro da investigação carece de um crescimento sustentado, no sentido de acrescentar mais valor à investigação produzida, de forma a ajudar as pessoas a participarem no seu projeto de vida com mais e melhor saúde”.

O programa e outras informações podem ser consultados aqui.